AYURVEDA, YOGA E TERAPIAS NATURAIS

AYURVEDA, YOGA E TERAPIAS NATURAIS

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Friboi. O que está por trás desta marca?


Você conhece a empresa brasileira JBS? Ela é nada mais e nada menos que a detentora do maior abatedouro de carne bovina do mundo, uma gigante no mercado nesse mercado. A JBS, por meio da técnica empresarial chamada holding, é dona também inúmeras empresas, que englobam desde o segmento alimentício até o de higiene e cosméticos.
No segmento alimentício, a JBS detém marcas famosas como:
  • Vigor
  • Swift
  • Bertin
  • Friboi
  • Mesa
  • Amélia
  • Leco
Inspirando-se na gigante estrangeira Unilever, a JBS também têm se expandido para o setor de cosméticos e higiene/limpeza. A empresa Flora, que também pertence à JBS, é detentora de marcas de cosméticos como:
  • OX
  • Neutrox
  • Francis
  • Hydratta
  • Albany
  • Karina
  • Kolene
  • Phytoderm          

  •  Além disso, a Flora também atua no segmento de limpeza, detendo as seguintes marcas:
  • Assim
  • Minuano
  • Sim
  • Boa noite
  • No Inset
  • Lavarte
  • Fluss
  • Brisa
  • Mat Inset
  • Protege
Embora algumas das marcas pertencentes à JBS não façam testes em animais, é impossível ignorar que a JBS é a responsável pelo abate de sabe-se lá quantos animais diariamente. Se você é vegetariano ou ao menos quer cosméticos que não financiem indiretamente a morte de animais, boicotar a Flora e a JBS de um modo geral é a atitude mais consciente e responsável.
Mesmo que você não esteja preocupado com a causa animal (o que é muito triste, diga-se), a JBS tem em seu “currículo” acusações de estar submetendo seus empregados a rotinas exaustivas de trabalho, salários pífios, condições degradantes, negligência em relação a direitos trabalhistas. Leia mais aqui eaqui. 
Como se não bastasse, embora alegue ter “compromisso com a sustentabilidade”, a empresa estaria comprando gado de empresas em condições ilegais no que diz respeito ao desmatamento – além, claro, de envolver a questão de trabalho quase escravoinvasão de terras indígenas (veja aqui). No ano passado o Greenpeace e a JBS retomaram esforços para sanar essas questões, e agora é esperar para ver como será (eu, particularmente, não tenho esperanças).
Achei importante botar em pauta essa questão da JBS porque não é raro encontrar marcas que até são cruelty-free, mas pertencem a algo muito maior, que é totalmente incoerente com as suas propostas. Exemplos não faltam: a famosa marca Urban Decay, uma das pioneiras na luta contra a experimentação animal, foi vendida para a L’Oréal, um dos conglomerados que mais testam em animais. Comprar da Urban Decay é, de certo modo, favorecer a L’Oréal e suas práticas.
Portanto, é imprescindível que abramos os nossos olhos para todas essas inconsistências de muitas marcas, seja no mercado cosmético, alimentício, de roupas, etc, e não sejamos feitos de tolos. A mudança de hábitos requer também algo essencial: questionamento. Duvide e questione sempre, vá atrás de informações, garanto que você não perde absolutamente nada com isso
.Nyle Ferrari


Nenhum comentário:

Postar um comentário