AYURVEDA, YOGA E TERAPIAS NATURAIS

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sábado, 21 de maio de 2016


O que “anda” acontecendo com nossas pernas?


Tenho percebido há algum tempo, pessoas reclamando de dor nos joelhos e nas pernas. Poderia ser normal, se não fosse quase o dia todo! Procurei então, prestar mais atenção e tentar descobrir algo que fosse comum à todas aquelas pessoas.
Vocês imaginam que as respostas mais recorrentes foram: varizes, sapato alto, muito tempo em pé, andar demais? Só que não! Foi o maior índice de “não suporto mais minha vida” da história! 
O Ser humano tem vivido do jeito que dá, correndo atrás de dinheiro pra no fim do mês pagar suas contas e honrar seus compromissos.  E aí, o que acontece? Nossas pernas não aguentam o “peso” da cobrança de si mesmo, que fica pensando frases como: “Não fiz direito hoje, mas amanhã darei o melhor de mim”.
Paaraa tuuudo! Você já está dando o melhor de si. É verdade! Só você não percebe isso e aí seu corpo “paralisa” ou pesa demais, pra que algo de novo aconteça  no seu mundo e refaça seus planos de vida.
A mídia “bombardeando” de um lado, com lançamentos de celulares de outras gerações, porque dessa não  é mais, já foi superado, Carrões que nem precisam de motorista pra dirigir, roupas, cremes milagrosos, e mais um monte de porcarias que só servem pra entulhar ainda mais a sua vida. E você como fica? Fica mal, muito mal e jura de novo que amanhã será diferente. Doce ilusão, pois a vida não para e ela fisgou você de um jeito, que nem percebe, não é?!
Se um amigo te chama,  “amanhã acordo cedo”, se é pra viajar,” pirou de vez , quem dera ter dinheiro pra essas aventuras!”  Só que a dor  te cobra e bem alto e aí nesse momento você toma um analgésico e por alguns instantes tudo fica mais leve. Olha você na ilusão de novo! É meu amigo ou minha amiga, o efeito deste comprimidinho passa e lá vem suas pernas tentando um diálogo de novo em forma de súplica, só que desta vez a dor lateja, como se fosse um intruso arrombando uma porta. “É, mas agora não dá pra ter diálogo,  precisa correr pro jogo da vida, “depois vejo isso, talvez marque um médico”! Diz você, tentando acreditar no que disse.
No fundo do peito uma faísca de medo é lançada pela corrente sanguínea e se aloja nos rins. Isso mesmo, esse órgão se fragiliza com esse sentimento chamado medo. Mas tudo continua  do mesmo jeito, até que um dia, suas pernas decidem não dobrar mais, imitando, é claro, sua rebeldia e pouco caso com a Sua Vida. O orgulho toma conta e seus joelhos decidem participar desta catarse.  “pobre de mim!” diz você, como se todo o quadro tivesse surgido inesperadamente.
Num momento de desespero, decidi  então rever sua vida e fazer alguns acertos com ela. A primeira providência é marcar um médico. Pois bem, chega o dia da consulta e tudo corre perfeitamente dentro do tempo estabelecido na linha imaginária de sua mente. A ansiedade lhe tem como hóspede , esqueci de dizer rsrs. O médico faz algumas perguntas e solicita vários exames. Com o resultado em mãos, você se toca que não tem nada de errado com suas pernas, o “peso” desnecessário extrapolou suas resistências.
“E tem como fazer uma reforma de vida?” É claro que sim!  E de tudo isso, fica uma lição: Provavelmente, os joelhos não dobram, quando a soberba se instala; as pernas doem, quando levo mais do que preciso; os rins se inflamam, quando o medo me paralisa.
Não necessito apenas de alimento físico, mas também de sentir minhas emoções, de respeitá-las. O que é bom pra você, talvez não seja pra mim. O modismo não te seduz mais? Que ótimo! saiu da “matrix”!  O que eu tenho demais, posso dividir com alguém, se não como vou levar tanta “tralha?” Te garanto, que você não usa nem 50% daquilo que comprou na empolgação.
Aí você diz: “Que louca, o assunto era perna e agora ela tá falando de desapego?!!!”  Pois é, fico muito feliz em te dizer, que tem tudo a ver. Pois se possuo apenas o que preciso, não permito que nada me possua. Entendeu?!  É, acho que agora ficou claro! Mas não pense que essa mudança é de uma hora pra outra. Ela é de dentro pra dentro até amadurecer e depois brota pra fora. Ficou claro? Acho que sim.
Mais uma dicazinha:  “Ouça suas pernas."


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